Agro Fashion

Somos alunos da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV), do curso de Produção Agrária. Somos caloiros, mas bons rapazes... e raparigas. E muito "fashion"!

terça-feira, março 06, 2007

LÁ NO ÁGUA GRANDE

Lá no "Água Grande" a caminho da roça negritas batem que batem co'a roupa na pedra. Batem e cantam modinhas da terra.
Cantam e riem em riso de mofa histórias contadas, arrastadas pelo vento.
Riem alto de rijo, com a roupa na pedra e põem de branco a roupa lavada.
As crianças brincam e a água canta. Brincam na água felizes... Velam no capim um negrito pequenino.
E os gemidos cantados das negritas lá do rio ficam mudos lá na hora do regresso... Jazem quedos no regresso para a roça.

Poema de Alda Espirito Santos, poetisa, escritora, santomense.

Ela descreve a tradição da mulher santomense cantando,lavando alegremente a roupa nas perdas do Rio Água Grande.


MELBA Nº12, JOYTO Nº17 ,Abdul nº1

Aquela triste e leda madrugada

Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.


Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de ua outra vontade,
que nunca poderá ver-se apartada.



Ela só viu as lágrimas em fio,
que, duns e doutros olhos derivadas,
se acrescentaram em grande e largo rio.



Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas.


Luís de Camões

Este poema fala da madrugada e suas características.
Afirma ser triste e leda dá ao mundo claridade.




Miguel e Nasser 1º tpa

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence,o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor;
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?




Comentário:
No nosso ponto de vista o poeta tenta definir o amor,boscando vários pontos,mesmo assim não consegue,pois,este sentimento é indefinível.
Então concluimos que o amor é definido individualmente,ou seja,ca um define o amor como quer ou da forma como sente.
Comentado por:
Gualter Marinho nº18
Pavlov Carvalho nº22

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades:


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões.

Quer dizer que os tempos e as vontades mudam, e a confiança de todas as coisas e que tudo muda com o tempo ou com o passar do tempo.


Elglynnes Renner Nº- 10 Curso -t.p.a

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades:


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,

E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,

E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões.

Quer diser que os tempos e as vontades mudam, e a confiança de todas as coisas e que tudo muda com o tempo ou com o passar do tempo.

Não POSSO ADIAR O AMOR

NÃO posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sofoque na garganta
ainda que o ódio estale e cripite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanha cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso ódiar o coração




Cumentario

É que o poeta tenta dizer que ele não consegue adiar o seu amor séjá o tempo for.

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Uma Admirável Erva se Conhece

Uma adimirável erva se conhece
que vai ao sol seguindo, de hora em hora,
logo que ele do eufrates se vê fora,
e, quando está mais alto, então florece.

Mas, quando ao oceano o carro dece,
toda a sua beleza pede Flora,
porque ela se emurchece e se descora,
tanto coa luz ausente se entristece!

Meu Sol, quando alegrais esta alma vossa,
mostrando-lhe esse rostro que dá vida,
cria flores em seu contentamento.

Mas logo em não vos vendo, entristecida
se murcha e se consume em grão tormento.
Nem há quem vossa ausência sofrer possa.
Luis de Camões

Este poema fala de quando uma flor vai ao sol ela torna bela e assim vai mostrando a sua alegria e florece o seu contentamento e entrestece a ausência de uma tristeza, ou seja quando cuidamos de uma planta logo a sua infância mantendo-a num local onde ela apanha o sol constantemente e regamos-a ela cresce cedo e florece e torna mais bonita, se deixarmos de cuidar dela ela tornara triste e murcha.


Janete neto nº 13
Erich mendes nº11

Ana Cláudia e João castelhano nº3 e nº 14 1º T.P.A
nossos poemas:
1º Poema
Pode o mundo acabar
Pode o tempo parar
Pode todo acontecer que eu não te vou perder
Pode o céu desabar
Pode secar o mar, só não pode morrer o meu amor por ti.

2º Poema
O amor parece o mar
Avança e recua sem parar
Como um a deriva no mar
Que pesca um sonho ao barco luar.

3º Poema
Ó linda floresta
De arvores em flor
Tão linda giesta
Com o seu primor
Mas o fogo veio
E cabo o amor.

4º Poema
Tempo de amar
És libré de sonhar
Para um dia se recordar
Que o amor não pode acabar.

Poemas recolhidos:
1º Poema (o vento)
O vento
As palavras
Cintilam
Na floresta do sono
E o seu rumor
De corças perseguidas
Ágil e esquivo
Como o vento
Fala de amor
E solidão:
Quem vos ferir
Não fere em vão
Palavras.
Carlos de oliveira
2ºPoema (alegres campos, verdes arvoredos)
Alegres campos, verdes arvoredos,
Claras e frescas aguas de cristal,
Que em vós os debuxais ao natural,
Decorrendo da altura dos rochedos;

Silvestres montem, ásperos penedos
Composto em concerto desigual,
Sabei que, sem licença de meu mal,
Já não podeis fazer meus olhos ledos.

E pois me já não vedes como vistes,
Não me alegrem verduras deleitosas,
Nem agua que correndo alegres vêm.

Semearei em vós lembranças tristes
Regando-vos com lágrimas saudosas,
E nascerão saudades de meu bem.
Luís de Camões
3ºPoema(O Espírito)

Nada a fazer, amor, eu sou do bando
Impertinente das aves friorentas
E nos galhos dos anos desbotando
Já as folhas me ofuscam macilentas

E vou com as andorinhas, ate quando?
À vida breve não perguntes: cruentas
Rugas me humilham. Não mais em estilo brando
Ave estroina será em mãos sedentas.
Pensa-me eterna que o eterno gera
Em beiral, aí me espera:
Andorinha indemne ao sobressalto
Do tempo, núncio de perene primavera.
Confia. Eu sou romântica. Não falto.
Natália correia
Comentário:
1ºPoema
Este poema diz-nos que as palavras vagueiam como o vento, falam de amor e solidão.
2ºPoema
Este poema transite-nos a ideia de que mesmo que o sujeito poético esteja perante a mais bela paisagem do mundo, sem o amor da sua amada este fica nas maiores tristezas.
3ºpoema
Este poema mostramos que o espírito é como uma andorinha a voar, e que é tão grande que consegue passar todas as fronteiras.

O fogo que na branda cera ardia

O fogo que na branda cera ardia,

O fogo que na branda cera ardia,
Vendo o rosto gentil que na alma vejo.
Se acendeu de outro fogo do desejo,
Por alcançar a luz que vence o dia.

Como de dois ardores se incendia,
Da grande impaciência fez despejo,
E, remetendo com furor sobejo,
Vos foi beijar na parte onde se via.

Ditosa aquela flama, que se atreve
Apagar seus ardores e tormentos
Na vista do que o mundo tremer deve!

Namoram-se, Senhora, os Elementos
De vós, e queima o fogo aquela nave
Que queima corações e pensamentos.

Luís de Camões

Este poema fala sobre o fogo da vida, de uma pessoa.

António Lobo Nº7

Mudam-se os tempos

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões


Este poema escrito por Luís de Camões relata uma das épocas da vida em que muito se muda nesta vida em que nada fica igual até morrer-mos….

Jorge Marinho. Nº 15 1º tpa…