Agro Fashion

Somos alunos da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV), do curso de Produção Agrária. Somos caloiros, mas bons rapazes... e raparigas. E muito "fashion"!

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Andreia e Bruno

POEMA DE NATAL

Eu devia abandonar todo aquele queixume.
Mas, olhando p'ra trás,
vejo que me acompanham sulcos deixados.

Caminho de passos enterrados
nesta brancura de dezembro.

Os galhos secos congelam,
cristalizando, as gotas d'água,
ornamentando-as para a chegada do Natal.

Sulcando mais e mais a neve, meus passos
seguem no rumo de lojas já cintilantes.

Predominantemente
o vermelho, o verde e o prateado
adornam os regalos
que meus pés caminham para buscar.

E as músicas que cantaram tantos Natais
elevam, como uma magia,
nós os magos,
ao espirito natalino.

E eu devia enterrar todos aqueles pensamentos
naquele caminho de passos enterrados
naquela brancura de dezembro.

Mas como,
se aquele seria o caminho de volta
de Joãozinho e Mariazinha?

E será sempre o caminho
sem ida e sem volta
dos Joõezinhos e Mariazinhas
que nunca souberam do caminho da Estrela
que lhes trouxesse os Reis Magos e seus presentes.

E eu devia abandonar todos esses pensamentos
naquele caminho de passos enterrados
nesta brancura de dezembro.

Marlene Andrade Martins,
Bloomington, Dezembro de 1995

Poema de Miguel Oliveira

“Economia e Gestão”
(Poema cantado)

Economizar não faz mal a ninguém
É apenas uma questão de hábito
Não é só dinheiro, é o futuro
Que está nas tuas mãos.

Consumir, distribuir, vender e comprar
É o que uma empresa deve fazer
Para dar emprego às famílias desempregadas.
Mas quando a empresa vai à falência,
É ela que fica a ganhar;
Ficando com o dinheiro só para se gabar.

Trabalhar é uma virtude,
Viver, também.
Mas morrer sozinho, pobre desempregado
ainda é pior.
Por isso a vida deve ser vivida a trabalhar
E não a chorar.

Miguel Oliveira (1.º TPA)

Verdes são os campos

Verdes são os campos

Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

Luís de Camões

Dia de Natal

Dia de Natal

Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros - coitadinhos - nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar os nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangenes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
E as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso anti magnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
E fazem a deuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
Com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
Cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilowatts,
As belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
Ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito.

António Gedeão


Ana Cláudia
Miguel Oliveira

carta

Aveiro, 13 de Dezembro de 2006


Querido Pai Natal:


Deves estar admirado por te estar a escrever esta carta pois eu não acredito nessa “história” de que és tu que das prendas a todas as pessoas, principalmente ás crianças que se portam bem durante todo o ano. Sabes bem porquê. Há muitas no mundo que se portam muito bem e não recebem prendas neste dia e, são as que mais as merecem.
Estou-te a escrever porque gostaria que desses a esses meninos não um presente, mas uma vida melhor; uma vida sem guerra, sem fome, sem desigualdades sociais, se maus tratos, sem violações, mas sim muito carinho.
Neste momento deves estar a pensar que me estou a contradizer ao fazer-te este pedido, uma vez que não acredito na tua “história”. Mas é que nestas alturas, em que toda a gente fala de solidariedade, paz, amor e nos Direitos Humanos da Criança e esquecendo-se que há 365 dias, só se preocupam em ser “bonzinhos” nesta época. Como não há ninguém com poderes políticos e económicos a fazer prevalecer e vigorar esses direitos, só me resta recorrer a alguém que seja capaz de “alimentar” este sonho de adolescente, sendo esta a minha última esperança de ver o Mundo bem melhor.
Agora, já compreendes porque te estou a escrever esta carta, a qual deixarei junto á Árvore de Natal aguardando ansiosamente, pela manhã do dia 25 de Dezembro, na esperança de não a encontrar junto à Árvore!


Um abraço do António

Recado para o menino Jesus

Menino Jesus do céu
Dá-me um avião
Ou um automóvel
Ou mesmo um balão
Um barco a motor
O que te der jeito
Qualquer prendazita
Fico satisfeito
Menino Jesus do céu
Escrevi-te lindo postal
Para me mandares brinquedos
No dia de Natal
Menino Jesus do céu
De seda era o meu postal
Não te esqueças da minha rua
No dia de Natal!


Comentário: Este poema relata um pedido de natal ao menino Jesus. No principio quer o mundo todo mas no fim ja so pede não se esquecer dele.




Jorge Marinho.nº15
João Nuno Castelhano.nº14

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Ana Sofia e Andreia Filipa - Natal

Querido Pai Natal,

Eu e a Andreia estamos-te a escrever esta carta para te pedir umas coisinhas (grandes) pelo natal.
Eu e ela queríamos-te pedir um Centro Hípico com cavalos e professores (jeitosos) incluídos.
Quer dizer, para mim não é preciso serem muito jeitosos, porque eu já tenho marido, mas a Andreia ainda não, por isso arranje, se faz favor, um bom homem, de boas famílias, com caparro para trabalhar e com bons abdominais e com covinhas nas costas para a Andreia, se não for pedir muito, claro. Mesmo que seja feio, põe-se qualquer coisa na cabeça que sempre disfarça um bocadinho…
Eu sei que nunca te dei nada, a Andreia, muito menos, mas tu sabes que até acreditamos e gostamos muito de ti.
Está bem, pronto, eu pelo menos não acredito, mas a Andreia ainda não passou essa fase, e tal, e é chato se ela descobre que vós não sois real, e que não sois vermelho, mas sim azul, que é a cor do Porto, um clube muito bonito, é o meu, a Andreia é do Sporting, o que é que se pode fazer, coitada.
E pronto, o professor Miguel Tomás não nos deixa escrever mais.

Beijinhos á tia, da Ana Sofia Graça Bola e da Andreia Filipa Alfaro Saraiva.

terça-feira, dezembro 12, 2006

O Natal e a miséria

O natal é um acto de alegria,
de harmonia e de felicidade.
Há muita paz, amor e saudade.


Comemora-se o nascimento de cristo,
é um dia de paz, mas muitas das vezes é um dia de rancor e ódio.
Mas há pessoas que vivem o natal, na miséria.

o natal de s.tomé

O natal em s.tomé é comemorado em casa de um familiares mais velhos e em base de só familiares e a comida mas uzada neste dia é mas cumida tipica da nossa terra, e na base de fantazia nao se noota muito assim porque este dia é a base de passar mas com os familiares e é um dia mas calmo em relaçao ao tds os dia do ano........

O Natal

O natal é uma coisa bonita e engraçada recebemos prendas e fazemos a melhor coisa que é comer.
Nesta festa celebramos o nascimento de Jesus cristo.

ELGLYNNES RENNER

o natal em são tomé normalmente é feito ou é comemorado pelos familiares,isto é reunimos todos numa só casa e cada um leva as suas coisas que são o de comer e de beber , porém as comidas que são:uma feijoada rica,o nosso calúlú,e a caxupa de milho,e os salgados que são surasco de galinha, biscoitos ´doces ,e mpor ai fora . e também fas-se as arvores do natal no centro da casa.

terça-feira,12 Dezembro 2006

Querido Pai Natal:

Como tem sido habitual todos os anos te pesso uma pequena lembrança.
Quero paz e alegria. Mas alem disto quero um BMW M6 para min para levar os pobres ao centro de emprego, para ver se conseguem dinheiro.
Para o ano que vem nao quero nenhum arrumador de carros na rua porque eu nao lhes dou dinheiro para se drogarem e eles riscam-me o BMW.

boas festas e um bom ano novo

P.S: espero que me realizes este pedido